ELAS MERECEM VER O MUNDO EM HD
Timidez em excesso, cabecinha baixa, olhar desviado, insegurança. Muitas vezes, este comportamento pode ter relação com a forma que a criança vê o mundo.
Para você que está acostumado com tecnologia, celulares, computadores e TVs com telas de cristal líquido e imagens em alta definição, imagine como é começar a ver e tentar compreender o mundo vendo tudo embaçado, fora de foco, enfim, em baixa definição.
O sentido visual é responsável por 75% da interação do ser humano com o mundo e é determinante na nossa capacidade de aprendizagem.
No início, toda criança nasce com a visão embaçada. Sim, ao abrir os olhinhos, o bebê só é capaz de perceber sombras e uma mistura de vultos claros e escuros. Na medida que cresce, se desenvolve e passa a fazer experiências como buscar objetos com as mãos, interagir com pessoas é que a visão dos olhinhos vai se desenvolver e ganhar nitidez.
Vivemos a era da visão. Um tempo onde as pessoas estão cada vez mais conectadas pelas imagens e telas.
Olhos vidrados em telas de celulares, computadores, TVs e outros aparelhos eletrônicos têm se tornado um hábito corriqueiro
Desde muito cedo, crianças, e até bebês, estão exigindo da visão muito esforço para assimilar toda a informação e estímulos visuais que são produzidos para todas as plataformas digitais.
A visão não pode ser um obstáculo na vida da criança
E é na infância que boa parte dos problemas visuais surgem. Especialmente na fase escolar, quando as crianças estão aprendendo a ler e escrever. Os problemas mais comuns são os erros de refração como a miopia, astigmatismo e hipermetropia.
E nesta edição da Overview, vou colocar em foco um projeto pelo qual tenho um carinho especial, o Visão na escola.
Este projeto tem o propósito de ajudar pais e professores para que a visão não seja um obstáculo nem na escola e nem no desenvolvimento da criança.
No projeto Visão na escola, uma parceria da plataforma visaoparaofuturo.com.br com o T.RITÓRIO Multivisão, são realizados testes de acuidade visual que possibilitam identificar problemas visuais, nas crianças, como erros de refração e percepção de cores, para identificar sinais de daltonismo, por exemplo.
E quando a criança precisa de óculos para ver o mundo em HD?
Quando isso acontece, é muito importante a ajuda de um profissional com conhecimento técnico em óptica e totalmente focado na criança. É ela quem deve escolher e decidir pelos óculos que melhor se adaptam às necessidades e preferências dela.
E Belo Horizonte é a capital que tem um local exclusivo e inédito no Brasil, o T.RITÓRIO Multivisão. Um espaço totalmente dedicado aos menores de 18 anos que precisam dos óculos para corrigir a visão e passar a enxergar tudo em HD e em alta definição.
Neste bate-bola com o Luiz Gustavo, o “comandante” deste território, vamos falar em como evitar que a escolha dos óculos seja uma enorme resistência e frustração para a criança.
Sérgio Alex
Por que o Espaço T.RITÓRIO Multivisão é diferente das óticas convencionais ?
Luiz:
Primeiramente, por ser um ambiente totalmente adaptado para atender crianças e adolescentes. Diferente das óticas tradicionais, criamos um ambiente cenográfico, alto astral, criativo, cheio de elementos surpresas e “fatores uau” como mesa camarim, paredes falsas, e até balanço para as crianças e adultos. Enfim, criamos um ambiente que transforma a escolha dos óculos numa experiência feliz.
Outro diferencial é o atendimento e atenção dada aos clientes. Tanto para as crianças quanto para os pais. No T.RITÓRIO temos marcas e modelos totalmente adequados para agradar as crianças e adolescentes. Já com relação aos pais, muitas das vezes, eles ficam frustrados pelos filhos terem que usar óculos. Mas aqui a gente mostra que usar óculos não é um problema, é a solução.
Sérgio Alex:
E qual a idade dos seus clientes mais novinhos?
Luiz:
São crianças por volta dos 4 anos. Isto acontece porque é o início da fase de alfabetização, quando vão surgindo as dificuldades de concentração, para ver televisão, e aprender a ler. Aí, alguns pais e professores, começam a perceber a necessidade de levar a criança ao oftalmologista.
Sérgio Alex:
E qual a diferença entre ajudar a escolher óculos e lentes para um adulto e para uma criança ?
Luiz:
Aí é que está. São atendimentos totalmente diferentes. As crianças, são na maioria, tímidas assim que entram na loja, mas aos poucos vamos criando uma relação de confiança, fazendo que ela se sinta bem à vontade no T.RITÓRIO. Só após essa relação ser estabelecida é que começamos a mostrar as opções de óculos. Já os adultos, normalmente chegam com uma ideia de marcas e modelos para os óculos novos. O atendimento tem que ser mais focado nas opções de armações que mais se encaixam ao estilo de cada um e as lentes ideais para cada caso.
Sérgio Alex:
Quais os modelos e marcas de armações que agradam mais ao público do T.RITÓRIO?
Luiz:
Com crianças, você já viu, né? Colocou cor, elas amam! No T.RITÓRIO temos as que são as mais indicadas pelos oftalmo-pediatras que, além da função terapêutica ideal, possuem um material extremamente resistente à quebra. Temos também as marcas mais consagradas pelo público infantil e adolescentes, normalmente as esportivas, de personagens ou com a pegada mais fashion e estilosa.
Sérgio Alex:
Qual a sua maior preocupação com ótico e como pai sobre a visão das crianças no futuro?
Luiz:
Tenho um casal de gêmeos que estão com 5 anos e, como todo pai, quero ver meus filhos com saúde e conseguindo “se virar” na vida. E na idade deles, o principal objetivo é a alfabetização. E saber que isso está diretamente relacionado com a visão, me deixa sempre antenado para qualquer sinal de dificuldade. Estamos passando por esse triste período de pandemia, que infelizmente, forçou muitas crianças a estudarem através dos meios eletrônicos. Esse confinamento associado ao uso excessivo das telas, tem criado uma geração de crianças míopes. Mesmo com a volta das aulas presenciais, o uso dos computadores e derivados estarão cada vez mais presentes na vida das crianças. O que deve ser feito para ajudar a visão dessas crianças, é limitar o uso das telas e praticar atividades ao ar livre, pois os olhos se exercitam para o infinito e não somente para perto.
ATENÇÃO! SINAIS DE QUE A CRIANÇA NÃO ENXERGA BEM
No do dia-a-dia:
- Franzir a testa
- Apertar e coçar os olhos
- Tropeçar e cair com frequência
- Dores de cabeça constantes
- Cansaço visual após os estudos ou depois da escola
- Sentar muito perto da TV ao assistir
Na escola:
- Pintar fora das margens do desenho
- Falta de concentração
- Dificuldade de copiar no quadro
- Dificuldades com a leitura
- Escrever e ler com a cabecinha muito perto do caderno