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Governo federal vai usar equipamentos de última geração no combate ao contrabando

Por: Reciel Rocha

Os equipamentos optrônicos já foram usados com sucesso na Copa.

Foz do Iguaçu terá o plano-piloto dos centros integrados de operações de fronteiras, a exemplo dos fusions centers americanos. O coordenador-geral de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça e Segurança, Wagner Mesquita, esteve recentemente em Foz do Iguaçu e detalhou o funcionamento do projeto ao IDESF.
“Temos um Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e uma política de fronteiras em andamento por parte do governo federal”, disse. Confira a entrevista:
 
Qual o papel dos centros integrados de operações de fronteiras, ou fusions centers, nesse contexto?
É um modelo novo para o Brasil, porém já consolidado nos Estados Unidos e Europa. Nos EUA, há mais de 70 centros dessa natureza. No país será o primeiro onde oficiais de várias instituições trabalharão no mesmo ambiente, 24 horas, produzindo e administrando ferramentas, compartilhando informações e fazendo análises de segurança pública. O centro integrado de Foz, especificamente, trabalhará com três vertentes básicas: a primeira é o comando e controle de operações ostensivas. Já temos operações ostensivas integradas, porém não de forma coordenada. Hoje, até as linguagens de rádio utilizadas pelos agentes são diferentes, o que traz prejuízos em eficácia. Outra vertente será a criação de núcleos de apoio a investigações de lavagem de dinheiro, operações cibernéticas, análise compartilhada com interagências. O terceiro eixo será o de inteligência. Teremos um núcleo de inteligência, vinculado ao centro de inteligência de Curitiba, acompanhando toda esta movimentação.

 

Assessoria Idesf
Foto: divulgação

Mesquita: várias instituições trabalharão no mesmo ambiente

 

Fonte: gdia.com.br

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